Saúde e Clima: os impactos diretos das mudanças climáticas na saúde pública

Mike Gull By Mike Gull 9 Views
Elias Assum Sabbag Junior analisa como as mudanças climáticas afetam diretamente a saúde pública e exigem respostas urgentes.

As mudanças climáticas deixaram de ser uma preocupação apenas ambiental e passaram a ser uma questão urgente de saúde pública. De acordo com o empresário Elias Assum Sabbag Junior, que acompanha de perto os efeitos da sustentabilidade sobre o bem-estar coletivo, os efeitos do aquecimento global já são sentidos na vida cotidiana das populações mais vulneráveis, refletindo-se no aumento de doenças, agravamento de quadros crônicos e sobrecarga dos sistemas de saúde.

Ondas de calor extremo, eventos climáticos intensos, alterações no regime de chuvas e proliferação de vetores são apenas alguns dos fatores que demonstram como o clima e a saúde estão interligados. Descubra mais sobre esse assunto tão importante para a nossa sociedade:

Saúde e Clima: doenças transmitidas por vetores, um cenário em expansão

Um dos efeitos mais imediatos das mudanças climáticas é o aumento da incidência de doenças transmitidas por vetores, como dengue, zika, chikungunya e malária. As altas temperaturas e a intensificação das chuvas favorecem a proliferação de mosquitos em áreas urbanas e rurais, ampliando o risco de surtos e epidemias. Esse cenário exige ações coordenadas entre governos, comunidades e instituições de pesquisa, com foco em vigilância epidemiológica, controle ambiental e educação em saúde.

Entenda com Elias Assum Sabbag Junior de que forma o clima extremo tem agravado desafios na área da saúde pública.
Entenda com Elias Assum Sabbag Junior de que forma o clima extremo tem agravado desafios na área da saúde pública.

Investimentos em saneamento básico, campanhas preventivas e tecnologias de monitoramento também são fundamentais para conter o avanço dessas enfermidades. Segundo Elias Assum Sabbag Junior, a expansão dessas doenças para regiões antes não afetadas exige um esforço coordenado entre vigilância sanitária, saneamento básico e educação da população. Municípios que investem em mapeamento climático, controle vetorial e programas preventivos conseguem reduzir significativamente estes impactos.

Impactos das ondas de calor e da poluição

O aumento da frequência e intensidade das ondas de calor está diretamente relacionado ao agravamento de doenças cardiovasculares e respiratórias, especialmente entre idosos, crianças e pessoas com condições crônicas de saúde. A exposição prolongada a altas temperaturas pode causar desidratação, insolação, insuficiência renal aguda e até morte em casos extremos. Diante desse risco crescente, é crucial implementar políticas públicas de adaptação climática, com ações como arborização urbana e acesso à água potável.

Além disso, conforme apresenta o empresário Elias Assum Sabbag Junior, o calor excessivo intensifica a poluição do ar nas grandes cidades, elevando os níveis de material particulado e ozônio troposférico. Esse cenário afeta diretamente pessoas com asma, bronquite e outras condições respiratórias, exigindo medidas de contenção, como alertas meteorológicos, arborização urbana e estratégias de mitigação de poluentes.

Insegurança alimentar e desnutrição

As mudanças nos padrões climáticos afetam também a produção de alimentos, impactando diretamente a segurança alimentar. Secas prolongadas, enchentes e degradação do solo reduzem a produtividade agrícola, elevam os preços dos alimentos e comprometem a nutrição da população mais pobre. Crianças, gestantes e idosos são os grupos mais afetados pela escassez ou qualidade inadequada da alimentação.

Nesse sentido, como comenta Elias Assum Sabbag Junior, garantir o acesso a alimentos saudáveis e promover a agricultura sustentável são ações fundamentais para proteger a saúde pública em um contexto de instabilidade climática. Incentivar hortas urbanas, políticas de alimentação escolar e sistemas agroecológicos são medidas eficazes para enfrentar esse desafio de forma sistêmica.

Um desafio coletivo para sistemas de saúde

Por fim, os impactos das mudanças climáticas sobre a saúde pública são diversos, graves e já em curso. Doenças infecciosas, distúrbios respiratórios, problemas nutricionais e estresse térmico são apenas alguns dos efeitos que exigem resposta imediata dos governos, instituições de saúde e sociedade civil. Assim como alude Elias Assum Sabbag Junior, é urgente incorporar a variável climática no planejamento da saúde pública, com ações de adaptação, investimento em infraestrutura resiliente e fortalecimento da atenção básica.

Autor: Mike Gull

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